"Antigamente, jogava como avançado. Houve um treino em que troquei com um colega, experimentei jogar à baliza e ele à frente. Desde esse treino, surgiu o gosto pela posição e continuei na baliza, enquanto ele passou para a frente de ataque",
Patrício abordou igualmente o treino da sua posição e admitiu sentir-se privilegiado por ter um trabalho diferente dos restantes colegas. "Atiro-me para o chão praticamente todos os dias. É difícil explicar porque é totalmente diferente do treinor dos jogadores de campo. Quem é guarda-redes sabe do que falo. É um prazer enorme treinar nesta posição porque os exercícios que fazemos são todos diferente do que os outros jogadores fazem. Dá uma 'pica' enorme ser guarda-redes, estamos sempre a aprender e fazer coisas novas. É espetacular!", garantiu.
A evolução da sua posição também mereceu um apontamento. "Antes eram dez jogadores mais um agora são onze jogadores. Há guarda-redes que são a primeira fase de construção do jogo das suas equipas, para além de terem de defender, que é a sua principal missão", frisou, admitindo ainda "ser importante ser líder, estar bem entrosado com a equipa, ser bom técnica e taticamente, gostar de trabalhar e aprender".